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10/10/2023
Um dos três tipos de ação no mercado, as ações ordinárias são os ativos no mercado financeiro caracterizadas pelo direito de voto nas assembleias. A modalidade de ação mais recomendada aos acionistas que desejam acompanhar de perto e participar das decisões da empresa.
Enquanto as ações preferenciais oferecem prioridade de distribuição de dividendo, as ações ordinárias garantem o direito de voto em assembleias. As units, por sua vez, são o conjunto diverso de ações, composto por ambas.
A ação ordinária, sobretudo, trata de uma parcela do capital de uma empresa – seja uma sociedade de capital aberto ou fechado – que apresenta aos seus titulares o direito de voto em assembleias corporativas.
Com o direito de voto, a pessoa que detém a ação passa a ser um ator influenciador na gestão e andamento da organização, tendo poder na decisão sobre os diretores e rumos da mesma.
Assim como demais ações no Brasil, as ações ordinárias são obrigatoriamente nominadas por um código de identificação no mercado. Na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, as ações ordinárias (ações ON) apresentam um código de quatro letras maiúsculas (que remetem ao nome da instituição) e o número “3” no final.
Por exemplo, o Itaú Unibanco é representado pelo código “ITUB3”, assim como a Ambev acompanha o código “ABEV3” e a Petrobras que é negociada sob “PETR3”.
Imagem ilustrativa /Foto: Witthaya Prasongsin
Por ser a característica mais definidora, o direito de voto nas assembleias é a maior vantagem das ações ordinárias, porém, as ações também manifestam direitos de tag along.
O mecanismo de proteção chamado de tag along é um dispositivo que visa proteger os direitos de acionistas minoritários de uma companhia. Garantido pela Lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404/1976), também conhecido como “direito de saída conjunta”.
Obrigatório apenas para ações ordinárias, a lei garante aos acionistas minoritários pelo menos 80% do valor negociado pelos acionistas majoritários.
Já de desvantagens, apesar de determinar participação, as ações ordinárias não asseguram uma parcela expressiva da empresa, tudo varia em função da quantidade de ações que o investidor detém.
Como as ações preferenciais, um dos outros modos de ativos no mercado, são qualificadas por exprimirem prioridade na distribuição de dividendos, os dividendos das ações ordinárias podem receber valores inferiores aos distribuídos às ações PN.
Razão pela qual, em caso de falência ou outros possíveis ocorridos que desestabilizam a organização, os primeiros a serem pagos pelo reembolso que investiu na empresa são os detentores de ações preferenciais, não de ações ordinárias.
Investir em ações ordinárias requer alguns procedimentos, contudo, a situação depende se a sociedade empresarial for de capital aberto ou fechado.
Para investir em uma sociedade aberta, é necessário o cadastro em uma corretora e manter a conta ativa para realizar a compra. Em sociedades de capital fechado, no entanto, a negociação é feita através das diretrizes da empresa e conforme o relacionamento entre o comprador e o vendedor, que pode facilitar ou dificultar a aquisição.
As ações negociadas no mercado financeiro podem ser classificadas em três tipos: as ordinárias, preferenciais e as units.
Contrário das ordinárias, as ações preferenciais (PN) não garantem direito de voto aos seus titulares. Sua característica vantajosa é a prioridade na distribuição de dividendos.
Portanto, assim como seu nome indica, as ações preferenciais implicam em serem as primeiras a receberem os dividendos. Por este motivo, esta modalidade de ação também tem prioridade no reembolso de capital de uma companhia em caso de falência.
Já os units são um conjunto de uma ou mais categorias de títulos, ou seja, são uma unidade de ações diversas, negociadas em um só agrupamento. Desta forma, sua composição pode integrar tanto ações ordinárias quanto ações preferenciais, além de bônus de subscrição.
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