Sexta queda do Ibovespa, deflação na China e o que mais movimentará o mercado nesta quarta-feira

Mercado ainda reagirá mais uma vez à temporada de balanços

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Feito por:

Thiago de Souza

09/08/2023

Inflação chinesa registrou deflação pela primeira vez em mais de dois anos /Foto: Getty Images
Inflação chinesa registrou deflação pela primeira vez em mais de dois anos /Foto: Getty Images

Nesta quarta-feira (9), o Ibovespa inicia mais um pregão depois de fechar em queda pelo sexto dia consecutivo, mantendo o ritmo observado desde o início do mês. A queda de 0,24% nesta terça-feira (8), aos 119.090 pontos, veio após o mercado se dividir nas reações à ata do Copom, que foi anunciada na manhã de ontem.

As divergências entre os que acreditam que o Banco Central está tomando decisões corretas e conservadoras e os que esperavam por um corte mais intenso contribuíram para a queda do Ibovespa nesta terça. Os investidores também reagiram à divulgação dos balanços da Eletrobras (ELET6) e do Itaú (ITUB4), que tiveram comportamentos distintos – alta de 0,90% e queda de 0,22%. 

2. Reforma tributária terá alíquota de até 27%

No final da tarde desta terça, o Ministério da Fazenda divulgou um estudo sobre a reforma tributária com projeções a respeito das alíquotas que deverão ser adotadas assim que a proposta for aprovada de forma integral no Congresso. As estimativas apontam que elas deverão variar entre 20,73% e 27%, mas que ainda podem ser alteradas.

Com a aprovação da Reforma Tributária, os impostos brasileiros serão reformulados, com a substituição das atuais cobranças por duas alíquotas básicas, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), para estados e municípios, e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), tributo federal.

Mercados nesta manhã

– Dow Jones Futuro – 35.464 (+0,20%)

– S&P 500 Futuro – 4.531 (+0,29%)

– Nasdaq Futuro – 15.399 (+0,29%)

– Ibovespa – 119.090 (-0,24%)

– Shanghai – 3.244 (-0,49%)

– Nikkei 225 – 32.225 (-0,40%)

– FTSE 100 – 7.582 (+0,74%)

*Valores consultados às 9h04.

Calendário Econômico

Confira os principais eventos econômicos desta quarta-feira:

Brasil: Vendas no Varejo/Jun (9h), Confiança do Consumidor Reuters/Ago (13h), Fluxo Cambial Estrangeiro (14h30) 

Estados Unidos: Juros de Hipotecas de 30 anos MBA (8h), Índice de Compras MBA (8h), Estoques de Petróleo Bruto (11h30)

Japão: Compra de Títulos Estrangeiros (20h50), Índice de Preços de Bens Corporativos/Jul (20h50)

Balanços: Brasil (BTG Pactual, Banco do Brasil, Gerdau, Hapvida, MRV), EUA (Walt Disney, Nippon, Vistra Energy)

Banco do Brasil será mais um bancão a divulgar resultados do 2T23 /Foto: Divulgação – Banco do Brasil
 

3. Temporada de balanços

Depois do mercado reagir nesta terça aos balanços de Eletrobras e Itaú, duas das maiores empresas listadas na B3, os investidores irão repercutir os dados de dois grandes bancos, BTG Pactual (BPAC11) e Banco do Brasil (BBAS3). Antes da abertura do mercado, o BTG divulgou números animadores, com um lucro recorde de R$ 2,575 bilhões, alta de 18% em relação ao ano passado.

Após o pregão, será a vez do BB divulgar os seus dados e se juntar aos demais bancões que já apresentaram números para o 2T23. As expectativas apontam novamente para um lucro líquido recorrente robusto de R$ 8,65 bilhões para a empresa.

4. China tem deflação após 2 anos

Na noite desta terça-feira, o Departamento Nacional de Estatísticas da China divulgou mais uma vez os dados de inflação da maior potência asiática, e pela primeira vez em mais de dois anos, a China registrou deflação após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) chegar a -0,3% na comparação anual.

Os dados mensais apontaram para uma ligeira inflação de 0,2%, que confirmou a primeira queda nos preços anualizados desde fevereiro de 2021. Há meses a China vinha beirando o cenário de deflação, mas os números continuavam perto dos 0,0%, mesmo com os estímulos do governo chinês.

5. Bitcoin passa dos US$ 30 mil de olho em ETF

De olho nas definições em relação ao pedido de ETF de Bitcoin à vista feito por inúmeras exchanges no último mês e com a proximidade para um dos prazos de resposta por parte da SEC (Comissão de Valores Mobiliários), que se encerra no próximo domingo (13), o Bitcoin voltou a reagir e ultrapassou os US$ 30 mil na última noite.

Por volta das 21h desta terça-feira, o Bitcoin chegou a US$ 30.144, cotação que não era alcançada desde o final de julho. Nesta manhã, a principal criptomoeda do mercado voltou a cair, sendo negociada a US$ 29.868 por volta de 9h25.

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